Notas sobre terapia

Como falar algumas coisas em voz alta nos ajuda a reorganizar?

No momento que elas saem, eu me escuto, eu me percebo…e fazendo isso, sou mais ciente de mim. E então consigo melhor cuidar disso que sou ciente.

E que baita ato de coragem é permitir-se mergulhar no todo que podemos falar; das nossas cicatrizes aos nossos projetos.

Meu trabalho é cuidar de tudo isso que você diz, pra te ajudar a saber o que faz. ✨

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Qualquer coisa, estou por aqui!

Oração do domingo

Algumas vezes o sol não sai

Algumas vezes a vida parece sufocar,

O mar parece muito agitado

Pra conseguirmos de alguma forma navegar.

Algumas vezes, nem conseguimos nadar (juro!)

E vem uma voz de cobrança tardia

Que custa muito a entender

Que nem Picasso é Picasso todo dia.

Que façamos o que está ao nosso alcance

Que não lutemos contra o que não está

Que tudo uma hora passa

Isso que pesa também há de passar.

Qualquer coisa, estou por aqui 🙂

Mudanças de si

Me colocaram na caixinha de perguntas sobre mudança de hábitos, e eu acho que é uma preocupação justa já que estamos começando o ano e normalmente muitas mudanças acontecem – também nesse período -.

Mas o mais importante antes de entender como mudar é o que vai motiva e como manter a construção desses novos hábitos, dia após dia.

O que você deseja? Cuidar mais de si? Começar a praticar atividades?

Talvez seja uma questão que tenha batido por aí também. Por isso, eu gostaria de dizer: só podemos mudar aquilo que conhecemos com propriedade.

Preparados pra voltar esse olhar pra si?

Sobre esse ano

Perdoem todos os clichês que houverem nesse texto, mas é isso.

Se eu pudesse definir esse ano em uma palavra, seria “caramba!”

Falo brincando que queria entender qual a dos roteiristas da minha vida, mas é porque houveram muitos imprevistos – bons e ruins -. 2021 foi o ano de precisar mudar conforme a banda ia tocando.

Os dias que eram tranquilos, eram tranquilos até demais. Mas os que tinham emoções eram frenéticos.

Esse ano mudei demais, e ainda bem.

Entre atendimentos, cafés, o que acontecia na vida pessoal, lançamento de ebook, volta com o blog (que precisou parar, mas estou aqui)…uma Beatriz que eu nem imaginava venha acontecendo e se construindo.

Termino esse ano intenso pedindo com fé (insira aqui a sua) força e sabedoria para lidar com os próximos, e que eu não me sinta envergonhada de pedir ajuda quando isso não for possível. Desejo isso pra mim.

E o mesmíssimo a vocês.

Obrigada pela companhia!

Qualquer coisa, estou por aqui 🙂

Sobre a nossa constante mudança

Acredito que todos nós somos palcos do imprevisível; somos passiveis de mudança e de constante construção.

Sabe, tem muita coisa que eu disse que não faria e fiz, tem muita coisa que eu planejei e não aconteceu. E acho que aconteceu o mesmo com você nesses dias, nesses meses, nesses anos. Viver é sim se planejar, ter metas, traçar objetivos…mas com a adaptabilidade e sabedoria de quem vai recalcular rota se necessário.

Não tenho todas as respostas, ofereço um processo que te ajuda a ouvir as suas.

 Somente entendendo de si que o caminho é feito. E eu só tenho como entender aquilo que eu conheço.

Preparado pra dizer “muito prazer?”

Qualquer coisa, estou por aqui 🙂

Carta pra você

Oi.

Comecei essa segunda com vontade de falar muitas coisas, mas achei melhor escrever.

Muita gente anda com a cabeça cheia, pensando em várias coisas; inclusive em como evitar o que anda tirando o sono. Eu sei, nós somos essas pessoas.

Mas eu vim aqui com esse texto pra dizer exatamente que evitar não vai adiantar muito, que fugir disso não vai adiantar muito, que esse aperto no peito precisa ser enfrentado pra se transformar em uma outra coisa. Pra ocupar outro espaço na tua história.

Tudo bem, eu sei. É difícil. Dói. Incomoda. Toca em pontos que estavam no fundo torcendo pra serem esquecido e reaparecendo de maneiras mais discretas e frequentes.

Mas vale a pena, se existir paciência. Transforma. Muda. Tira você do lugar de quem passa por isso da mesma maneira.

É difícil, eu sei.

Mas não precisa ser solitário. 💛

Qualquer coisa, estou por aqui.

Múltiplos

A gente não é uma coisa só

Não assume um papel e pronto

Pois a jornada é contínua

Não se chega ao final de um ponto.

A gente tem dias e dias;

Dias bons e de resistência

Embarcando na nossa história

E transformando em experiência.

Uma hora essas coisas se ajeitam

Uma hora acontece esse encontro

De várias linhas diferentes

Que não chegam ao final de um ponto.

Revelações

Ouça enquanto lê:

A sensação de olhar no espelho e se deparar com uma estranha familiar.

Não é engraçado esse processo de se desmontar e montar o tempo todo, tentando descobrir como estamos em cada passo dado?

E aí percebemos que nos gostamos, pra logo em seguida perceber que não.

Não é engraçado fazer morada em si e depois perceber que depois um tempo, vários moveis não fazem mais sentido?

E aí percebemos que estamos de mudança. Como toda mudança, sentimos muito medo.

Portanto, não precisa ser um processo solitário.

Qualquer coisa, estou por aqui 🙂

Sinceridade.

Oi.

Sei que você chega até aqui

Sem entender muita coisa

O que faz, pra onde ir

Qual a própria missão

E como pode se definir.

Tudo bem?

Sei que o caminho é confuso

E que é tentador se comparar

Mas o sapato dos outros

Não vai te ajudar a caminhar.

Olha só, eu sei

As respostas não chegam agora

Pois construir quem se é

É um processo que demora.

Mas o que tem de acontecer, vai

Assim que chegar a hora.