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Algumas vezes a gente não tem a menor noção de pra onde nosso barco está indo, não é? Daí a importância de reajustar a vela, olhar novamente o mapa, entender o que é possível fazer com essa sensação de “estar perdido”.

Digo isso na condição de também me ouvir. De parar nessa correria e separar o que faz sentido pra mim ou não… pois tenho percebido um mar de informações chegando toda hora.

E, sinceramente, levei vários caldos.

Sei que conseguir levantar, mudar de rota, se organizar pra seguir outra rota leva tempo e que não vai acontecer de maneira linear e nem “da noite pro dia”. Mas é importante e também conta como uma maneira de cuidar de mim.

Pode ser que seja por aí também, por isso que escrevo isso agora.

Ouvi de uma pessoa muito querida uma vez que “nem Picasso é Picasso todo dia”, e levei isso pro meu processo: não serei 100% todos os dias, e não está tudo bem. E tudo bem. Nos outros dias vejo o que errei, o que acertei, o que posso mudar e o que posso manter.

Conta como uma maneira de cuidar de mim. E que bom, pois é aqui que moro.

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Um abraço,

Beatriz