Confiar (também) nos mistérios

Tenho tatuado no meu coração:

Sabedoria e fé

Pra lidar com os caminhos

Pra saborear o próximo café.

Tenho agradecido tanta coisa

E pensado em mais ainda

Principalmente nos começos

Desse ano que termina.

Aconteceram coisas boas

E outras que nem tanto assim

E depois que elas passaram

Vi o que fica de mim.

Também sentiu? Me conta aqui 🙂

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“And be on your way…”

A música do título

Um dos meus filmes favoritos chama-se Efeito borboleta; fala sobre escolhas, consequências e como lidamos com o que acontece a partir do momento em que trilhamos determinados caminhos.

Acontece que cada vez que tomamos um rumo, renunciamos a tantos outros e segue na nossa cabeça o:”como poderia ter sido?”

Preciso te dizer que essa dúvida apareceria em qualquer caminho que fosse, pois não há como escolher todas as coisas e lidar (bem) com a nuance de cada uma delas. O que nos cabe é escolher, seguir com as nossas escolhas e dar sentido para as mudanças que vão acontecendo a partir delas.

Isso gera uma série de sensações e sentimentos, eu sei.

Sabe como se chama esse fenômeno? Coisas da vida.

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Qualquer coisa, estou por aqui 🙂

Notas sobre terapia

Como falar algumas coisas em voz alta nos ajuda a reorganizar?

No momento que elas saem, eu me escuto, eu me percebo…e fazendo isso, sou mais ciente de mim. E então consigo melhor cuidar disso que sou ciente.

E que baita ato de coragem é permitir-se mergulhar no todo que podemos falar; das nossas cicatrizes aos nossos projetos.

Meu trabalho é cuidar de tudo isso que você diz, pra te ajudar a saber o que faz. ✨

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Qualquer coisa, estou por aqui!

Múltiplos

A gente não é uma coisa só

Não assume um papel e pronto

Pois a jornada é contínua

Não se chega ao final de um ponto.

A gente tem dias e dias;

Dias bons e de resistência

Embarcando na nossa história

E transformando em experiência.

Uma hora essas coisas se ajeitam

Uma hora acontece esse encontro

De várias linhas diferentes

Que não chegam ao final de um ponto.

Cuidar de onde mora.

O passo aperta

E também o coração.

Fica pesado às vezes

Segurar a própria emoção

Mas pausas não são feitas

E isso é deixado de lado.

Até que incomoda de novo

Bate até virar um fardo.

É a cabeça pedindo paz

O coração pedindo sossego

O caminho pedindo calma

E o corpo estando com medo.

De se conhecer, de se olhar

De cuidar do que não dá pra ver

Mas dá pra sentir afetar

Nesse organismo que é você.

A cabeça sem corpo não age

O corpo sem cabeça não entende

Cuidar dos dois é um equilíbrio

Necessário e urgente.

Qualquer coisa, estou por aqui também!

Mapear quem sou eu.

Como entender o que é preciso mudar sem entender de fato o que nós somos?

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A partir do momento em que começamos a desbravar cada pedaço da nossa singularidade, conseguimos perceber o que precisa ser transformado, bem como validar o que já existe e pode ser tomado como uma qualidade.

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Se conhecer é um processo que pede bastante equilíbrio entre as qualidades que celebro e o que reconheço que quero mudar.

Não posso mudar o que não conheço, e não posso conhecer o que não se apresenta.

Preparado pra dizer…”muito prazer?”

Estou por aqui também!

Saber quais batalhas.

Tem coisas que geram desgaste e ocupam a nossa cabeça inevitavelmente, mas que olhando pra elas depois com mais cuidado, o tamanho delas parece menor, a consistência delas parece outra.

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As nossas experiências mudam, o significado delas também. E é importante saber filtrar o que vale carregar, dentro do que resta.

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É saber cultivar o equilíbrio entre o completo desapego e a fixação. E entender, dentre as varias informações que chegam o que precisa ficar e ser enfrentado e o que precisa simplesmente acontecer e ponto.

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Todo dia é necessário escolher uma batalha. Qual a sua?

Estou aqui 🙂

O que significa esse mês?

Nesse mês, reforçamos a campanha de prevenção de um fenômeno que acontece durante o ano todo: o suicídio.

Até as coisas chegarem a esse ponto, o sujeito sofre e sente uma dor que não está em um lugar especifico;  mas aparece e reverbera. E precisamos falar sobre isso, com todo o cuidado que esse assunto demanda.

O que é importante frisar é que a grande questão não é atacar o sofrimento e lançar um imperativo de felicidade o tempo todo. Sofrimento não é um inimigo comum, é uma coisa pela qual passamos.

Porém, é importante prestar atenção na frequência com que esse sofrimento acontece, e ouvir o que ele precisa dizer. Pois a nossa cabeça conversa o tempo todo, e ela tem várias coisas para dizer.

O que discurso dela é de importante, cada vida também.

Estamos juntos pra lidar com ela. 🎗️

Estou por aqui! 🙂

Eu, minha bagagem e as minhas escolhas.

Durante uma crise (ou um mal- estar) normalmente criamos mecanismos de adaptação a mesma. E cada um desses mecanismos criados tem uma relação com a nossa história.

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Como criar mecanismos com propriedade sem respeitar a própria narrativa?

Eu te pergunto: quem é você quando coloca no chão toda a bagagem alheia que vai acumulando no decorrer do caminho?

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Para fazer escolhas, entender qual o valor das mesmas, é necessário parar e pensar nas próprias questões e o que é possível fazer com elas dentro do caminho.

Ouvir e conectar-se com outros e com o meio pra saber, a partir de si, por onde caminhar agora.

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Respeitar quem os outros são, e mais ainda quem você é, e a escolha que faz.

E, caso seja difícil, você não precisa passar por isso sozinho(a).

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Gostou? Saiba mais aqui 🙂